O Corpo de Bombeiros de Vilhena interditou diversas estruturas similares a ‘contêineres’ usadas como salas de aula na região do Perobal. A Prefeitura confirmou à reportagem que elas foram instaladas ao lado da escola municipal Progresso para abrigar alunos da rede estadual, de responsabilidade do governo.
As estruturas foram instaladas pela SEDUC – secretaria de Estado de Educação – para atender alunos do ensino médio. Em entrevista ao VILHENA NOTÍCIAS o comandante da operação, Tenente Bueno, do Corpo de Bombeiros Militar, esclareceu o que motivou a interdição.
“Após a morte de jovens no C.T., do Flamengo [no Rio de Janeiro], o Ministério Público solicitou e o Corpo de Bombeiros está procedendo com a fiscalização em todos os ‘contêineres’ que foram instalados pelo governo do Estado para serem usados como salas de aula. O nosso objetivo é averiguar se as estruturas podem oferecer risco aos estudantes e professores”, pontua Bueno.
Ainda segundo ele, os ‘contêineres’ precisam ter laudos de um engenheiro que certificam a qualidade das instalações elétrica e estrutural, além daquele que atesta a qualidade do material usado na fabricação. “O Corpo de Bombeiros quer saber qual material foi usado na fabricação, se é tóxico e ainda se ele retarda a ação do fogo”, frisa Bueno.
O tenente confirmou também que os ‘contêineres’ foram interditados porque a escola não apresentou os laudos técnicos que atestariam a segurança deles.
A ação de fiscalização é promovida em todo o estado. A reportagem tentou falar com a pedagoga Marizete Rover, coordenadora Regional de Educação de Vilhena, mas ela estava em reunião com engenheiros de Porto Velho para tratar do caso.