A UTI Neonatal, que também irá operar como Centro Obstétrico, não está funcionando. Entregue há quase dois meses pela Justiça do Trabalho à Prefeitura de Vilhena, o prédio anexo ao complexo do Hospital Regional tem mais de 1.200m² e custou cerca R$ 2,5 milhões. Com uma estrutura ampla e modernas instalações, o Centro foi construído com recursos oriundos de multas pagas à Justiça.
Local deve oferecer tratamento semi-intensivo para recém-nascidos e parto humanizado.
De acordo com a Juíza do Trabalho, Fernanda Antunes Junqueira, a responsabilidade em equipar a UTI e colocá-la em funcionamento é da Prefeitura. Em 15 de fevereiro, durante reunião com representantes do órgão trabalhista, o prefeito Eduardo Japonês e o secretário de Saúde, Afonso Emerick, se comprometeram dentro de um prazo de 30 dias, a apresentar a lista dos materiais para equipar o Centro.
Ainda durante o encontro, Emerick anunciou que inicialmente no local funcionará uma “UCI Neonatal (Unidade de Cuidados Intermediários para recém-nascidos)”, e num segundo momento, o Centro Obstétrico do Hospital seria transferido para a nova estrutura.
O que diz a Prefeitura
Em resposta a questionamentos do Vilhena Notícias a assessoria da Prefeitura disse que, “a UTI Neonatal precisa de médicos, enfermeiro, técnico em enfermagem, anestesista, pediatra, empresa para limpeza e algumas mobílias que já estão sendo providenciadas. Esses profissionais poderão ser contratados através do concurso público da Prefeitura que deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano”.
O Executivo esclarece ainda que “a direção do HRV se mobiliza para incluir no PPA [Plano Plurianual do Estado de Rondônia] do Governo o orçamento necessário para o Estado assumir o Hospital Regional em sua totalidade. Isso fará com que a UTI Neonatal passe a ser administrada pelo Estado. A Comissão de Saúde da ALE vai receber a direção do HRV em breve para discutir esse assunto”.