Polícia Civil conclui mais duas investigações sobre tentativas de homicídio

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Delegado Nubio Lopes de Oliveira. (Foto: Renato Spagnol)

A Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Contra a Vida (DERCCV) da Polícia Civil de Vilhena apresentou nesta terça-feira (21), a conclusão de dois inquéritos de crimes registrados em 2014 e 2017 na cidade.

O primeiro caso, ocorrido no dia 13 de julho de 2014, aponta Alessandro da Silva Américo e Dione Garcia Soares, de 25 e 23 anos, na época, como autores do atentado contra Marcelo Paulino da Silva, vulgo “Bombado”. Segundo a polícia, a vítima perfurava uma fossa em uma residência no bairro Cristo Rei, quando foi atingida por dois tiros. O crime foi registrado como tentativa de homicídio por motivo fútil. Segundo o delegado, o motivo foi acerto de contas por dívida de drogas.

Marcelo foi socorrido ao Hospital Regional e sobreviveu. Após o crime, ele deixou a cidade e foi para o Mato Grosso, onde foi preso na última sexta-feira (17), em Cuiabá, acusado de tráfico de entorpecentes e assassinatos. Os crimes atribuídos a ele, foram cometidos em Vilhena e na cidade mato-grossense Comodoro. Segundo o delegado Nubio Lopes de Oliveira, da Polícia Civil, “Bombado” deverá ser transferido para a Casa de Detenção de Vilhena.

O segundo inquérito apurou a tentativa de homicídio que teve como vítima Paulo Henrique Venâncio da Silva, que na época tinha 18 anos. O crime ocorreu em 7 de maio de 2017, na rua 819, bairro Alto Alegre.

Conforme a polícia, a vítima foi surpreendida no meio da rua por dois homens em uma moto. O que estava na garupa desceu e atirou por seis vezes na direção de Paulo Henrique; dois disparos acertaram o rapaz, que mesmo ferido conseguiu correr até em casa para ser socorrido por familiares ao pronto-socorro do Hospital Regional. Ele sobreviveu ao ataque e revelou que Igor de Castro Siqueira, com 19 anos, naquela data, foi o autor dos disparos. O crime também foi motivado por dívida de drogas.

Igor que está foragido, foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), ele também responde pelo assassinato do tatuador Elton Flávio de Matos Freitas, morto a tiros em setembro de 2016, aos 36 anos. Relembre o caso: Polícia divulga foto de homem que matou tatuador após discussão em grupo do WhatsApp

Com a conclusão, os dois inquéritos seguem agora para o Ministério Público Estadual que deverá se pronunciar se irá denunciar os indiciados ao Poder Judiciário.