A Polícia Civil finalizou há poucos dias a investigação que apurava o assassinato do tatuador Elton Flávio de Matos Freitas, morto a tiros aos 36 anos, enquanto jogava sinuca com um amigo em um bar localizado no Bairro Embratel, em Vilhena. O assassinato aconteceu no dia 5 de setembro de 2016. O acusado da morte é Igor Castro Siqueira, 23 anos, ele está foragido.
A investigação apontou que o crime foi motivado por discussões anteriores que começaram por uma suposta dívida de R$ 70 que a vítima tinha com o acusado.
Ofensas pelo WhatsApp
Segundo a Polícia Civil, Igor trabalhou com a vítima em uma plantação de tomates na área rural de Vilhena. Lá, durante os trabalhos ocorreu uma discussão e Elton abandonou o serviço e veio para a cidade. Ainda segundo a polícia Igor e o tatuador faziam uso de drogas e participavam de um grupo de WhatsApp formado por várias pessoas suspeitas de envolvimento em crimes.
Dias antes do assassinato ocorreu um novo desentendimento entre eles, dessa vez no grupo de conversa. “No mundo do crime um bandido não chama o outro de safado, isso é uma ofensa muito grave. Nós apuramos que o Elton chamou o Igor de safado e disse que ele não honrava os compromissos: que ele dava calote em drogas. Isso desmoralizou o Igor no meio criminoso”, declarou Nubio Lopes. Dias depois o tatuador foi morto com três tiros.
Após a abertura do inquérito os investigadores conseguiram descobrir que o suspeito do do homicídio chegou no bar usando uma máscara. “Levantamos que o assassino chegou no bar com uma máscara daquelas usadas para passar veneno, e a partir dessa informação descobrimos que o Igor usava aquele tipo de máscaras na plantação de tomates; com esse dado aliado a indícios e depoimentos de testemunhas conseguimos elucidar o crime e apontar o Igor como o autor do crime”, declarou o delegado Oliveira.
Com a conclusão do inquérito Igor Castro Siqueira foi indiciado por homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Qualquer informação sobre o paradeiro dele pode ser repassada à Polícia Civil nos telefones 197 ou (69) 3322-3001 ou ainda à Polícia Militar no 190. A identidade do denunciante será mantida sob sigilo.
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