Por discriminação e racismo, mulher com deficiência física registra queixa contra Casa Lotérica de Vilhena

A mulher alega que possui problema físico na perna esquerda e foi constrangida e maltratada na presença de outros clientes

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Imagem ilustrativa

A Polícia Civil de Vilhena recebeu denúncia para apurar um possível caso de racismo e discriminação praticado por uma funcionária de uma Casa Lotérica de Vilhena. A queixa foi apresentada nesta quinta-feira (9) por uma vendedora de 43 anos, portadora de deficiência física.

A mulher alega que possui problema físico na perna esquerda e foi constrangida e maltratada na presença de outros clientes ao tentar usar o caixa exclusivo para atendimento a pessoas com deficiência (artigo 1º da Lei Federal Nº 10.048/2000. Ao denunciar o caso às autoridades policiais, ela apresentou laudos médicos que atestariam a deficiência.

A vendedora conta que ficou surpresa ao ouvir da funcionária que ela seria atendida no caixa preferencial apenas mediante documentos que comprovassem seu problema físico. Diante do constrangimento, ela diz que deixou a fila e foi até o veículo estacionado a alguns metros da Lotérica para buscar os laudos, mas que ao retornar foi ignorada e discriminada pela atendente.

A reportagem entrou em contato, mas não conseguiu falar com os responsáveis pela Casa Lotérica.