VÍDEOS: Cavalgada tem tiros, desobediência à polícia, desorganização e pouco público

25062

Por sorte, poucas pessoas participavam da cavalgada da ex-Expovil, na manhã deste sábado, 29 de junho, que este ano tem o nome de Rondônia Rural Sul, quando uma confusão ocasionada por alguns cavaleiros montados em seus cavalos, que estavam parados na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes comprando bebidas alcoólicas em um bar, e desobedeceram a ordem da Polícia Militar para continuarem o trajeto da Cavalgada para não continuarem a atrapalhar o trânsito.

A Polícia Militar ainda tentou argumentar que o pedido seria por questões de segurança, já que se tratava de vários animais parados na avenida, onde se realizava a cavalgada, que estava com horário atrasado, e um acidente teria quase acontecido no cruzamento entre as avenidas Brigadeiro Eduardo Gomes e Tancredo Neves, mas não houve acordo.

Após o terceiro pedido, Adriano Vitolo Tiago Lucas, desacatou um dos policiais xingado-o. Instante que o policial deu voz de prisão, porém foi cercado por mais peões montados, que disseram que ninguém ia preso. Com muito bate-boca foi necessário, segundo a polícia, dar um tiro de advertência para evitar que “bando” avançasse contra a PM.

Após muito bate-boca, ânimos alterados entre os cavaleiros, Adriano Lucas avançou montado sob seu cavalo e começou a desferir golpes de chicote contra um dos policiais, que após levar pelo menos três golpes, disparou um tiro de escopeta, com munição de borracha contra o cavaleiro, que o acertou na perna.

Imediatamente o peão recuou e ficou parado, como mostra o vídeo gravado por populares.

Várias guarnições se locomoveram até o local, e prenderam o cavaleiro que desferiu os golpes no policial. Ele e outros cavaleiros foram levados para a Unisp para ser interrogado e fichado.

De acordo com a Polícia Militar nenhum animal foi alvejado no confronto. O sargento Júlio, ferido no rosto pelas chicotas, foi levado ao Hospital Regional para exames na cabeça, já que reclamava de dores no crânio.

ADVOGADO

Para defender seu cliente e dentro de suas prerrogativas, o advogado Hulgo Martins mandou a Polícia Civil não divulgar o boletim de ocorrência, no qual existe a versão do acusado e também da PM sobre os fatos, fato que fez a imprensa recorrer apenas a testemunhas para divulgar o ataque contra a força pública.

POUCO PÚBLICO

Apesar das comitivas de cavaleiros e expositores participarem da Cavalgada, este ano, houve pouca participação popular, que preferiu apenas observar a passagem da cavalgada, tanto na Major Amarante como na avenida Brigadeiro.

Em outros anos, a major Amarante e a Brigadeiro ficavam lotadas com várias pessoas prestigiando a passagem das comitivas, expositores e dos demais participantes da Expovil.