Moradores do Cone Sul, uma região polarizada por Vilhena, estão enfrentando a falta de atendimento do INSS devido ao fechamento inesperado da agência local. De acordo com Caetano Neto, presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania-ADDC, as famílias da região chegam à agência apenas para se depararem com um aviso informando a suspensão do atendimento até o dia 31 deste mês.
Para Caetano Neto, essa medida “não possui embasamento legal”, pois não há justificativa plausível para o fechamento de uma agência de um órgão federal tão importante como o INSS, acarretando prejuízos irreparáveis a centenas de famílias que dependem dos serviços prestados por esse órgão.
Ele também questionou se o governo federal estava ciente dessa ação inconsequente por parte dos servidores da agência do INSS em Vilhena, destacando que testemunhou o drama de famílias vindas de municípios da região, inclusive com crianças, em busca de atendimento no INSS de Vilhena.
Na opinião do advogado Caetano Neto, o fechamento da agência de um órgão federal ligado à saúde pública é um ato irresponsável e inconsequente, que requer intervenção por parte dos políticos federais. Ele enfatizou que as pessoas não podem ser deixadas desamparadas em uma área tão importante, especialmente considerando que muitas delas viajaram centenas de quilômetros em busca de atendimento.
Caetano Neto aconselhou as pessoas que foram até a agência em busca de atendimento presencial e encontraram as portas fechadas a registrarem uma representação na polícia. Ele afirmou que o fechamento da agência é, de fato, um assunto que deve ser tratado pelas autoridades policiais.
Por: Rondônia Dinâmica