Impacto da crise hídrica em Rondônia é debatido pelo Governo do Estado e Agência Nacional de Águas

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Os impactos da crise hídrica que atingem desde o ano passado a região Amazônica foram debatidos pelo Governo de Rondônia, durante reunião realizada na terça-feira (20), com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) que, em outubro do ano passado, divulgou a situação de escassez crítica dos recursos hídricos no rio Madeira. O Governo do Estado reforçou a seriedade com que a situação está sendo tratada, com união de esforços visando minimizar a problema causado pela seca extrema em toda a Amazônia.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, pontuou o cenário preocupante, bem como a importância de recursos para garantir o acesso à água potável aos moradores das áreas mais afetadas. Para a diretora-presidente interina da Agência, Ana Carolina Argolo e os demais diretores, o governador reforçou quanto à necessidade de medidas preventivas para que municípios afetados não sofram com o desabastecimento de água, a exemplo de Espigão do Oeste.

“O Governo de Rondônia tem se mobilizado para ações que possam minimizar esse impacto, principalmente com a criação do Comitê de Crise Hídrica, onde reunimos todos os esforços para ações conjuntas. Estamos trabalhando e unindo esforços, Governo Estadual, Municipal e Federal, para melhorias significativas e preservação da qualidade de vida dos moradores do Estado”, ressaltou o governador.

 

ABASTECIMENTO

Uma das iniciativas discutidas foi a implementação de um projeto para a construção de um desvio de 12 km no rio Barão do Melgaço, município de Pimenta Bueno, visando garantir o abastecimento de água em Espigão do Oeste.

O governador Marcos Rocha também conheceu a sala de situação da ANA, onde são realizados monitoramentos em tempo real do nível dos rios, das chuvas e de barragens em todo o Brasil. O governador pôde compreender melhor como está o cenário atual e as previsões feitas para Rondônia e o restante do país.