Ex-policial membro de facção criminosa responsável por onda de terror no interior de RO deve ficar no presídio federal

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A Justiça de Rondônia tenta a todo custo colocar fim nos crimes praticados pelo ex-policial civil Francisco Fabrício da Silva Santos, considerado liderança de facção criminosa que agia no interior do Estado, especialmente em Machadinho d’Oeste.

Fabrício, ainda segundo a Justiça, agia em conluio com Joadir Luiz de Lima, Diony Dutra Silva Alencar, Wesley William Firmiano Silva, Artêmio de Lima Faustino “e outros componentes ainda não identificados”.

O grupo criminoso teria, inclusive, ramificação dentro dos quadros das polícias Civil e Militar da região onde ocorriam os ataques.

Santos responde a 14 ações penais e civis públicas e registra condenações transitadas em julgado, estas representam penas de 45 anos e cinco meses de reclusão em regime inicial fechado.

Suas incursões no mundo do crime passam pela prática de homicídio duplamente qualificado consumado, onde vítima era um funcionário do Branco do Brasil; de homicídio duplamente qualificado tentado perpetrado contra o prefeito de Machadinho; formação de quadrilha armada; comércio ilegal de arma de fogo em organização criminosa; falsidade ideológica e peculato.

O criminoso ingressou no Sistema Penitenciário Federal em março de 2012, na Penitenciária Federal de Porto Velho, e, em maio do mesmo ano, foi transferido para a unidade federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Em março de 2016, o ex-policial foi novamente transferido para a unidade federal de Mossoró/RN; em seguida, foi devolvido ao Estado de Rondônia e recolhido no Centro de Correição da Polícia Militar (PM/RO), e, posteriormente, encarcerado no presídio estadual Milton Soares de Carvalho, conhecido como Penitenciária 470 e situado à Capital rondoniense, onde se encontra preso atualmente.