Começou na semana passada e se estende pelos próximos dias a poda de árvores que atrapalham o trânsito, estão com galhos rachados ou correm risco de cair pela ação das tempestades que ainda estão previstas. Tendo como objetivo cobrir todas as principais avenidas da cidade, o trabalho começou na semana passada na avenida Paraná e dará prioridade nos casos críticos e nas avenidas com maior fluxo de veículos ou pedestres.
As equipes da Secretaria de Obras Obras se espalham pelo município com o intuito de realizar o trabalho com rapidez, mas seguindo as orientações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
“A poda é importante, mas deve ser feita da forma correta. A Semma faz a instrução da poda com relatório de orientações para que as árvores não morram com cortes errôneos e também para que o desbaste seja eficiente para os fins de que pretendemos, que são garantir, de fato, a segurança dos pedestres e veículos, bem como desobstruir o campo de visão”, revela.
As espécies de árvores mais comuns na cidade são oiti, ficus, sibipiruna, ingá, angelim, pinheiro, chorão, ipê, jambo e grevílea. Estas variedades já estão sendo consideradas pelos especialistas em urbanismo do escritório Jaime Lerner para projetos ambientais e de revitalização do verde na zona urbana.
FALTA DE PLANEJAMENTO – Discutida há pelo menos 20 anos, a medida de retirada do ficus da zona urbana já é considerada pela Semma, visto que a espécie é responsável por danificar o calçamento ou asfalto, se infiltrar na rede de encanamentos de água, entupir galerias pluviais com suas raízes longas e, até mesmo, ser hospedeira dos tisanópteros,
pequenos insetos que causam irritações na pele e nos olhos.
Ainda que gestões anteriores tenham sido alertadas do problema por especialistas desde 1999, a situação não foi corrigida. O entupimento de galerias, agora, é enfrentando com esforço redobrado das equipes da Secretaria de Obras que tentam amenizar a infiltração das raízes dentro das tubulações, fazendo com que a terra, pedras, pedaços de madeira e lixo se acumulem nas manilhas, o que interrompe o fluxo de água e causa transbordamento para a via.
Fonte: Semcom