Após cerca de 12 horas de julgamento popular, o Tribunal do Júri condenou Willian de Azevedo Teodoro na última terça-feira (30). Ele está preso pela morte de Maristela Freitas Alves em setembro de 2018. A sentença foi proferida por volta das 20h10.
Willian foi condenado a 26 anos de prisão, pena que deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), a pena de reclusão teve como agravantes motivo torpe, meio cruel, ação sem chance de defesa da vítima e feminicídio, todos previstos no artigo 121 do Código Penal. O júri também condenou o réu pelo crime de estupro conforme consta no artigo 213 do CP.
Procurada pelo G1 a defesa informou que entrará com recurso de apelação junto ao Tribunal de Justiça de Rondônia.
O crime
No dia 9 de setembro, o corpo de uma mulher, de 36 anos, foi encontrado em um córrego no balneário Rio das Garças em Porto Velho. Ela estava nua, com sinais de violência sexual, e de acordo com a Polícia Militar (PM) foram achados pedaços das roupas e manchas de sangue em um barranco.
Os indícios apontavam inicialmente que ela havia sido golpeada na cabeça e depois foi jogada no córrego.
O suspeito do crime, identificado como um agente penitenciário de 41 anos, foi preso temporariamente no dia 20 de setembro, após imagens de câmeras de segurança de um bar mostrarem suspeito e vítima saindo juntos do local.
Segundo as investigações Willian de Azevedo Teodoro ofereceu carona a vítima, mas ao invés de deixá-la em casa, como havia sido combinado, ele a levou a um balneário. O agente matou a mulher diante da recusa da vítima de manter relações sexuais com ele.
Fonte: G1/Porto Velho