Mulher é encontrada morta dentro de poço e com balde amarrado ao pescoço, em Porto Velho

Vítima teria sido afogada propositalmente, segundo atestou a perícia. Suspeito do crime teria levado mulher para trás de um bar, para conversar.

2262

Uma mulher, de aproximadamente de 45 anos, foi encontrada morta dentro de um poço na madrugada deste domingo (2), na Zona Sul  de Porto Velho. O corpo estava enrolado por uma corda e com um balde amarrado ao pescoço. De acordo com laudo pericial, a mulher foi afogada propositalmente.

O caso, registrado como homicídio, aconteceu em uma distribuidora de bebidas localizada na rua Amsterdã, Bairro Cidade Nova. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima chegou na distribuidora por volta das 21h de sábado. Logo ela começou a conversar e beber com um desconhecido.

Por volta das 4h da manhã deste domingo, o casal foi conversar atrás do bar, mas só o homem retornou. Ele é o principal suspeito do crime.

A proprietária da distribuidora estranhou e perguntou onde estava a mulher, conhecida apenas como “Loir”a. O suspeito alegou que a vítima tinha ido dormir em uma casa que fica aos fundos da distribuidora, em seguida pegou algo que estava sobre a mesa e foi embora.

Desconfiada da situação, a dona do bar pediu ao marido dela que fosse até a casa verificar se a mulher realmente estava dormindo lá.

O comerciante foi, mas a casa estava vazia. Ele então passou a procurar pelo quintal, nos fundos da casa. Com a lanterna de um celular, o comerciante resolveu focar dentro do poço da residência, que fica no quintal, e viu a vítima boiando na água, com uma corda amarrada à cintura e um balde preso ao pescoço.

A PM e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Após a retirada do corpo, os peritos analisaram a vítima, mas não encontraram nenhuma lesão aparente.

De acordo com o laudo, a causa provável da morte seria afogamento premeditado, tendo em vista que o corpo da vítima foi amarrado às cordas, inclusive com um balde para que não boiasse. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios.

Fonte: Jhonnathas Trindade/Rede Amazônica