TENSÃO NA CÂMARA: Rumores indicam que vereadores presos podem renunciar

A diretoria legislativa confirmou à reportagem que até às 12h00 a presidência não recebeu nenhum documento de renúncia.

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A Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena iniciou 2017 a todo vapor. Duas sessões extraordinárias, realizadas nos dias 1 e 2 de janeiro foram encerradas por falta de quórum. As sessões convocadas, em primeiro lugar pela então presidente em exercício Leninha do Povo do PTB, para a eleição da mesa diretora da Casa de Leis foi adiada após quatro dos dez vereadores empossados terem faltado.

A parlamentar passou mal e foi hospitalizada. Para a presidência da Câmara foi empossado automaticamente o segundo mais votado na última eleição. O vereador Rafael Mazieiro do PSDB. O parlamentar convocou para ontem, segunda-feira, 02, a 2ª sessão extraordinária do ano, mas foi novamente adiada por falta de quórum. Os quatro vereadores do chamado ‘grupo dos quatro’ novamente não compareceram à sessão.

Uma nova sessão está marcada para às 19h30 desta terça-feira, 03, mas para que ocorra a votação é necessária a presença de pelo menos 7 vereadores.

Impasse na Casa de Leis

Os indícios são de que a Câmara sofreu um ‘rachão’ com a formação de dois grupos. O primeiro, formado por Rafael Mazieiro (PSDB), Ronildo Macedo (PV), França Silva da Rádio (PV), Célio Batista (PR), Samir Ali (PSDB) e Adilson Chassi Laser (PSDB) englobam o chamado ‘grupo dos seis’ e caso a eleição para a mesa diretora ocorra na 3ª sessão extraordinária de logo mais, às 19h30, eles assumem o comando da Casa.

Também em busca de assumir o controle da Câmara está o ‘grupo dos quatro’, formado por Leninha do Povo (PTB), Sargento Suchi e Rogério Barrellas, ambos do PTN e Vera da Farmácia do PMDB. Em minoria numérica, o grupo acabou prejudicado com a ausência de três parlamentares reeleitos e atualmente presos, Junior Donadon, Vanderlei Graebin e Carmozino Alves.

Rumores

Pelos corredores da prefeitura circulam comentários de que estaria ocorrendo uma articulação política, para que os vereadores presos renunciem aos mandatos o que provocaria a convocação de seus suplentes.

Também surgem ‘boatos’, de que uma articulação estaria ocorrendo para que os suplentes que eventualmente assumissem passassem a integrar o ‘grupo dos quatro’. O grupo ficaria em paridade numérica e a presidência seria decidida pelo fator idade. O vereador Suchi levaria a presidência caso seja apresentado como candidato do ‘grupo dos quatro’.

Informação oficial

Por telefone a diretora legislativa da Câmara de Vereadores de Vilhena, Vitória Celuta disse à reportagem do VILHENA NOTÍCIAS que a Casa de Leis não recebeu até às 12h00 nenhum comunicado de renúncia dos vereadores presos, Vanderlei Graebin, Junior Donadon e Carmozino Alves.

A informação também foi confirmada pelo presidente em exercício da Câmara, Rafael Mazieiro.

A reportagem está em busca de mais informações.

 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS