Em protesto contra fechamento da Farmácia Popular servidores se vestem de preto e paralisam atividades

O convênio de subsídio que garante o funcionamento das farmácias já foi rescindido pelo governo e o fechamento definitivo deve ocorrer no final de maio

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Por
Renato Spagnol

Para caracterizar luto e vestidos de preto servidores municipais lotados na Farmácia Popular de Vilhena, paralisaram suas atividades nesta sexta-feira, 28 de março, em protesto à decisão do governo federal de fechar as farmácias do programa popular que são mantidas com recursos federais.

Francilene Rover que é farmacêutica e gerente há 06 anos da unidade, disse que a paralisação dos servidores ocorre apenas no dia de hoje, sexta, e que faz parte da Paralisação Nacional em protesto às Reformas da Previdência e Trabalhista, mas destacou que o objetivo central é o protesto contra o fechamento das farmácias populares.

Ainda segundo a gerente, o convênio de subsídio que garante o funcionamento das farmácias já foi rescindido pelo governo e o fechamento definitivo deve ocorrer no final de maio.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as farmácias populares oferecem 125 remédios e atendem quase dez milhões de pessoas por mês em todo o país. Os mais beneficiados com o programa são as pessoas com 60 anos ou mais.

Em nota divulgada à imprensa após o anuncio de fechamento, o governo disse que a maioria das pessoas que buscam essas farmácias quer medicamentos que são encontrados também nas farmácias conveniadas.

 

 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS