Uma piscina abandonada em uma residência na rua Rosalina Adélia Morango, no bairro Jardim América, em Vilhena, está preocupando moradores. A casa está à venda e não é habitada há quase dois anos, a piscina com cerca de 7 mil litros, sem manutenção, está servindo de criadouro de mosquito Aedes aegypti transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya.
A dona de casa Iraci Pereira, 49 anos, mora ao lado da residência e reclama da situação. De acordo com ela, o problema já vem desde o ano passado onde vários moradores da vizinhança, inclusive crianças, foram diagnosticados com dengue. A denúncia foi feita à Vigilância Sanitária, mas nada foi resolvido e agora Iraci teme que com o início das chuvas os casos de dengue voltem a aparecer. Para tentar combater os mosquitos, Iraci e os demais vizinhos estão jogando água sanitária na piscina por cima do muro de sua casa. “Como a vigilância não fez nada e não conseguimos falar com o dono, estamos tentando combater os mosquitos jogando água sanitária por cima do muro mesmo.”, relatou.
Em uma tentativa de encontrar o dono da casa, a reportagem do VILHENA NOTÍCIAS entrou em contato com a corretora responsável pela venda da residência. O encarregado, que se identificou apenas como Roberto, disse que o dono do logradouro mora em Porto Velho e que já havia sido notificado sobre o caso, mas ainda não havia autorizado a limpeza do imóvel. Roberto assegurou que até a próxima terça-feira, 6 de dezembro, a limpeza da piscina será realizada.
Mobilização de combate ao Aedes aegypti
Nesta sexta-feira, 2 de dezembro, o combate ao mosquito Aedes aegypti causador da dengue, zika e chikungunya, começou a ser reforçado em todo o Brasil. Em Rondônia aconteceu uma solenidade na Escola Estadual Major Guapindaia, em Porto Velho, para marcar o início do enfrentamento deste problema.
Na ocasião, Vilhena recebeu para suporte, um veículo com bomba para eliminar o mosquito, junto com as outras cidades mais populosas do estado, Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná.