O jornalista Leopoldo Oberst, que já trabalhou como repórter da revista O Cruzeiro, nos anos 50 e 60. A revista é considerada até hoje o mais importante veículo comunicação impresso que já circulou no Brasil.
Leopoldo que hoje trabalha como consultor de imprensa da Rede Gonzaga de Ensino Superior (REGES), que tem unidades em três estados brasileiros, disse que o avanço das comunicações na internet, surpreende a cada dia e diferente do que muitos imaginam, tem um grande alcance, até maiores do que jornais e televisão, “Hoje é muito raro você assistir um telejornal ou ler um jornal impresso com uma notícia inédita, que não tenha sido veiculada na internet antes”, revelou.
Nos tempos da revista O Cruzeiro, Leopoldo relata que as pessoas ficavam sabendo da maioria dos fatos só quando revistas e jornais iam para as bancas. “Os tempos eram outros e o jornalista era mais respeitado e prestigiado, por sua responsabilidade de informar o mundo”, disse.
Quanto a Vilhena, o jornalista disse que já esteve na cidade pelo menos cinco vezes, mas que a primeira foi em 1952, junto com a Força Aérea Brasileira quando realizava uma matéria sobre o Forte Príncipe da Beira, na ocasião, o C-47 atolou no pátio do aeroporto e foi empurrado por índios até a pista para poder decolar.
De lá pra explica o jornalista, a cidade cresceu muito, principalmente nos últimos 5 anos, “Vilhena está tomando ares de uma cidade em franco crescimento, mostrando sua prosperidade, talvez ainda necessite de maiores investimentos na saúde, mas cresceu bastante desde a minha última visita em 2007”, finalizou.
Leopoldo ainda deixou na redação do Vilhena Notícias alguns exemplares de uma coletânea de reportagens que ele realizou na década de 50, na revista O Cruzeiro.