O Corpo de Benedito Alves de Abreu, 68 anos, que morreu de um infarto fulminante na madrugada de quarta para quinta-feira está “abandonado” na capela mortuária do cemitério Cristo Rei em Vilhena.
O corpo não pode ser enterrado sem que o atestado de óbito esteja assinado por um médico. Como Benedito não tem nenhum familiar, seu amigo, Adalberto Diogo Almeida, 54 anos, se responsabilizou pelo corpo e pelo enterro. Porém, Adalberto não conseguiu que médico que assistiu Benedito antes de sua morte, assinasse o atestado de óbito, pois ele viajou até Colorado do Oeste, segundo informações o médico retornaria na tarde deste sábado.
Durante parte da quinta-feira e toda sexta-feira assistentes sociais tentaram que outros médicos assinassem o atestado, porém todos se recusaram, dizendo que era responsabilidade do médico que viajou e não poderia interferir no trabalho do colega.
Enquanto isto o corpo do senhor de 68 anos fica abandonado na capela mortuária da cidade, causando mau-cheiro e incomodo aos trabalhadores do cemitério.
Os funcionários do cemitério municipal não confirmaram, mas esta situação pode estar acontecendo freqüentemente em Vilhena.
