O funcionário público, Ricardo Luiz, 43 anos, acompanhado de sua filha de 11 anos foi impedido de entrar na única sala de cinema da cidade. O motivo foi uma barra de chocolate e um pacote de bolachas, comprados fora da bomboniere do estabelecimento.
Ricardo disse que já freqüentou salas de cinemas de vários estados do país e nunca sofreu esta restrição. Porém, em Vilhena a proibição aconteceu.
O funcionário público ressalta que no cinema só há um aviso sobre a proibição pregado perto do caixa e não cita nenhuma lei ou decreto sobre isso. “Acredito que as regras devem ser mais claras com fundamentações e não apenas embasadas na vontade do dono”, enfatizou.
A mesma coisa desagradou a operadora de caixa, Eliane Carvalho, 28 anos, que também foi impedida de entrar na sala de cinema por estar com um pacote de batatas fritas. Ela reitera que as pessoas teriam que ter mais opções de alimentos, visto que o cinema fica dentro do Shopping. “Só tem pipoca no cinema. E se eu quero comer outro salgado, como batata frita durante a sessão, eu não posso?” questionou.
O VILHENA NOTÍCIAS conversou com o proprietário do Cine Laser, Junior Maranho, que explicou que existe a restrição baseada no bom senso. “Se a gente liberar uma pessoa com alimentos diferentes do que é vendido no cinema, temos que liberar todos. Então, imagina uma pessoa trazendo um marmitex de casa e abrindo do seu lado, durante a sessão; seria desagradável”, alega Junior que complementa dizendo que as pessoas levariam alimentos impróprios ao local, caso houvesse uma liberação.
Contrapondo os reclamantes, o proprietário expõe que no Cine Laser são oferecidos diversos alimentos entre eles pipoca, refrigerantes e doces no geral.