A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia executou uma ação pouco comum dentro de sua atribuição constitucional, porém diretamente relacionada a atuação institucional de preservação da vida. Em Porto Velho, no último sábado (5), próximo das 17h00, uma equipe realizava ronda ostensiva na BR 364 Km 704 (próximo ao banho do oito) quando foi acionada por populares que estavam às margens da BR. Os policiais foram informados de que um homem adulto teria mergulhado no rio com objetivo de tentar salvar uma criança que se afogava e em consequência dessa ação, também teria sido levado pelas águas.
Ao chegar no local os policiais encontraram o adulto inconsciente fora da água (próximo a margem do rio) sendo necessária a intervenção por parte da equipe na realização procedimentos de primeiros socorros até a chegada da equipe médica especializada (SAMU), que assim que desembarcou no local, forneceu o suporte médico inicial até o encaminhamento da vítima ao hospital João Paulo II.
Uma guarnição do Corpo de Bombeiros Militares (CBM/RO) foi acionada para auxiliar nas buscas da criança (um menino de 11 anos), vítima de afogamento. Após mais de uma hora de buscas, infelizmente, o garoto foi encontrado já sem vida por uma equipe de mergulhadores.
Conforme o relato das vítimas, a criança começou a se afogar ao entrar em uma parte mais profunda do rio. Foi quando um homem, de 25 anos, que estava no local com um grupo religioso, realizando batismos, percebeu a situação e pulou no rio na intenção de salvar a criança; devido à forte correnteza o adulto não conseguiu alcançar a criança e também se afogou.
A equipe do SAMU elogiou a presteza dos policiais rodoviários federais que atuaram de maneira rápida e eficaz, contribuindo de modo ímpar para a sobrevivência do adulto. Apesar da fatalidade da perda de vida da criança, o resultado negativo poderia ter sido maior se não fosse a ação dos PRFs no local.
Na manhã desta segunda-feira (7), fomos informados de que o homem socorrido já foi encaminhado à enfermaria e em breve receberá alta hospitalar.
FONTE: PRF/RO