O levantamento mostra que 9,7% dos empregados do DF atuam profissionalmente em áreas da economia criativa – (crédito: Tony Oliveira/Agência Brasília)
O Distrito Federal apareceu na segunda posição no ranking do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que analisou o número de trabalhadores em ocupações criativas no Brasil.
Os dados do levantamento mostram que 9,7% dos empregados do DF atuam profissionalmente em áreas da economia criativa, atrás apenas de São Paulo, que tem um percentual de 9,8%. O DF superou estados como Rio de Janeiro (9,3%), Ceará (9,3%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Santa Catarina (8,4%).
Atualmente, o DF conta com cerca de 130 mil agentes formais de economia criativa que geram quase R$ 10 bilhões por ano, com participação de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da capital federal. Os dados são do Panorama da Economia Criativa, projeto desenvolvido pela Universidade Católica, com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
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O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Thales Mendes, disse que, atualmente, mais de 70% dos produtos comercializados nas feiras que ocorrem no DF, vêm do cooperativismo e das atividades associativas dos artesãos, dos agricultores familiares e dos trabalhadores da reciclagem.
Segundo Mendes, isso representa uma importante fonte de renda para essas famílias. Ainda de acordo com o secretário, os resultados das vendas, tanto nas feiras regulares quanto nos eventos especiais organizados pela Sedet, comprovam o impacto positivo dessas iniciativas no desenvolvimento econômico e na inclusão social.
*Com informações da Agência Brasília//Correiobraziliense