As sanções visam impedir que o Irã continue fornecendo drones e mísseis à Rússia, que são usados na guerra contra a Ucrânia. // Reprodução/X
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, elogiou as novas sanções impostas pela União Europeia que visam aumentar a pressão sobre o Irã, consideradas por ele como medidas essenciais contra a “ameaça iraniana”.
As sanções visam impedir que o Irã continue fornecendo drones e mísseis à Rússia, que são usados na guerra contra a Ucrânia. As restrições incluem a proibição de exportação de componentes para fabricação desses armamentos e a utilização de portos iranianos para transferências bélicas.
Saar destacou que essas medidas são cruciais para conter a influência iraniana no Oriente Médio e reforçar a segurança global. Ele afirmou que as sanções dificultarão a produção de mísseis e drones pelo Irã e aumentarão a pressão econômica sobre o regime de Teerã.
Tensão cresce com disparos transfronteiriços
A situação no Oriente Médio se agravou com relatos de aproximadamente 40 projéteis lançados do Líbano em direção a Israel.
O exército israelense informou que parte desses projéteis atingiu áreas desabitadas, enquanto outros foram interceptados.
Quatro pessoas ficaram levemente feridas por estilhaços de vidro em regiões próximas a Tel Aviv e na Galileia.
Esforços diplomáticos intensificados em Beirute
No cenário político conturbado do Oriente Médio, a visita do emissário especial do presidente dos Estados Unidos, Amos Hochstein, ao Líbano nesta terça-feira, 19 de novembro, destaca os esforços diplomáticos em curso para negociar um cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel.
A chegada Hochstein ao Líbano coincide com tentativas renovadas de alcançar um acordo de paz. A embaixadora americana no Líbano já havia apresentado uma proposta aos líderes libaneses na semana anterior.
Fontes locais indicam uma recepção positiva à iniciativa americana, com expectativas de discussões detalhadas durante a visita do emissário.
Um representante libanês afirmou que estão sendo finalizados os últimos ajustes nas propostas de cessar-fogo.
Fonte: Antagonista