Com o Plenário da Câmara de Vereadores lotado de servidores municipais, o executivo municipal coloradense retirou pela segunda vez o Projeto que previa a extinção de alguns cargos da prefeitura.
O Projeto estava na pauta até o meio dia de hoje, 27, inclusive segundo o presidente da Casa, vereador Evandro Prudente, desde de sexta-feira, prazo final para formação da pauta, o combinado era colocar o Projeto em votação durante a sessão desta segunda-feira.
A mobilização entre servidores e comunidade e praticamente a certeza de reprovação, levou o Executivo a tomar a decisão de retirada da Lei.
Para o vereador Claudair Silva, o “Buiu” (PRB), a “Câmara está passando como ‘palhaça’ diante da população, já que estava tudo conversado para que o Projeto fosse votado, sendo a segunda vez que isso acontece nas vésperas de ser votado”.
O vereador Ataíde Avezão, em um tom de crítica, disse que “é uma situação vergonhosa, e que votará sempre com o trabalhador, e peço aos colegas vereadores que também votem contra”.
O presidente encerrou dizendo que se o Projeto voltar semana que vem, será votado durante a Sessão Ordinária, ou seja no Plenário, não havendo a possibilidade de ser votado em uma extraordinária, como o Executivo vem tentando colocar.
O texto sofreu algumas alterações, porém os cargos a serem extintos ainda continuam. Conforme levantado, a alteração foi na parte em que diz que o servidor que terá seu cargo extinto, só poderá mudar ou continuar na função mediante solicitação por escrito.
Para alguns servidores municipais, “a Lei só busca o prejuízo do funcionário público, deixando de realizar novos concursos, e para aqueles que estão em suas funções, será uma forma de manipular o servidor, ou seja, manter o comando sobre ele”.
No Projeto, entre outras, relata o fato da desnecessidade de alguns cargos, decorrem de juízo de conveniência e oportunidade formulada pela Administração Pública. Um dos cargos visados é o de médico, que segundo o Executivo, ao longo dos anos a função não vinha sendo preenchida pelos concursos.
Outro fator atribuído pelo executivo, é que alguns cargos ao longo dos anos ficaram obsoletos, conforme suas atribuições e seus requisitos para ingresso.
Fonte/Foto: Conesul Acontece
