Apenas nos dois primeiros meses deste ano, 26 pessoas foram presas em flagrante pelo crime de furto de energia no estado. As prisões aconteceram em Porto Velho, Ariquemes, Ji Paraná, Cacoal e Vista Alegre (município de Porto Velho).
Willian Rafael Morais da Silva, coordenador de Medição e Combate às Perdas da Energisa, explica que o furto de energia é crime, previsto no Código Penal, com pena de um a quatro anos de reclusão. “O furto de energia elétrica, conhecido como ‘gato’, é um crime que traz sérias consequências para toda a sociedade. A Energisa tem investido constantemente em tecnologias e ações para identificar e combater essas irregularidades, ao mesmo tempo em que busca conscientizar a população sobre os prejuízos que o furto causa a todos. Também reforçamos que existem alternativas legais para quem enfrenta dificuldades no pagamento da conta de luz, como programas sociais e negociação de débitos”, afirma.
Com o furto, o estado deixa de arrecadar mais de R$ 10 milhões em ICMS, valor que poderia viabilizar, por exemplo, a compra de 75 ambulâncias modernas ou a construção de 60 casas populares.
Além disso, o furto de energia também pode ocasionar oscilações de energia, queimas de equipamentos e interrupções no fornecimento. Ainda, também impacta diretamente os consumidores que pagam suas contas em dia, já que os custos gerados por estas práticas podem elevar o valor da tarifa de energia para todos os consumidores. “Contamos com o apoio da comunidade para denunciar práticas ilícitas de forma anônima pelos nossos canais oficiais. Dessa forma, podemos garantir um fornecimento mais seguro, confiável e justo para todos os clientes”, reforça William Rafael.