O Vilhena Notícias relatou ontem, 12 de abril, a angústia de uma mãe que passou momentos de tensão com suas três filhas que dependem do transporte escolar no município.(RELEMBRE CLICANDO AQUI.)
As meninas, a exemplo de outros alunos da região, chegaram em casa sentindo-se mal ao inalarem fumaça que saia do freio de um dos ônibus que faz parte do acervo municipal que conduz estudantes da Zona Rural às escolas.
Na data de hoje, 13, a redação conversou com a correspondente jurídica do Advogado Daniel Lopes, Vivian Ueda, e teve a confirmação de que a Associação de Moradores da União da Vitória, onde vivem pelo menos 60 alunos que fazem uso do transporte escolar, irá ingressar com uma ação judicial para reparação dos danos morais e materiais sofridos pelos alunos e genitores.
Vivian explicou que “- Alguns alunos foram parar no hospital, e tiveram gastos com exames e medicamentos. Sem contar a angústia e desespero dos pais ao verem seus filhos chegarem em casa chorando após descerem do ônibus escolar. Solicitaremos também melhores condições dos veículos que realizam o translado, pois, eles carregam o bem mais precioso da vida de alguém”, argumentou.
A representante jurídica continuou;
“- Os genitores buscaram por diversas vezes resolver a situação de forma extrajudicial, no entanto, nenhuma delas apresentou resultados positivos, apenas descaso, não restando outra alternativa, senão a busca da tutela jurisdicional para garantia de seus direitos. Já são aproximadamente 15 alunos. Por enquanto, seis famílias nos procuraram. A ação será protocolada contra o município de Vilhena por descaso”.
TENTATIVAS E O DESCASO POR PARTE DE AUTORIDADES
Segundo Vivian, alguns pais procuram a prefeitura de Vilhena e nem mesmo foram atendidos pelos responsáveis.
“- Ao tentarem falar com o responsável, apenas foi dito que ‘iriam trocar o ônibus’, mas, se quer houve a preocupação da empresa para com os alunos que inalaram a fumaça. Outros foram até a delegacia para registrar Boletim de Ocorrência, no entanto, falaram para procurar o prefeito que só ele poderia resolver. Descaso em cima de descaso. Faço questão de deixar meu contato aqui para que os pais dos alunos anos procurem; 69 9353-6935”, disparou a correspondente.
De acordo com a mãe entrevistada ontem, Marluce Borges, pelos menos 37 alunos passaram mal ao inalarem a fumaça.
