O Tribunal do Júri condenou o réu Willians Maciel Dias a 17 anos de prisão pelo assassinato do caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, em Vilhena, Rondônia. O crime ocorreu durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018. Apesar da pena, a Justiça concedeu ao acusado o direito dele recorrer em liberdade.
A proferir a sentença por homicídio qualificado, por recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a juíza Liliane Pegoraro Bilharva proferiu o direito do apelo em liberdade, já que o réu obteve liberdade provisória no curso do processo. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (5) no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena. Durante a sessão, o réu confirmou em depoimento que cometeu o crime. A sentença foi lida às 15h25.
HOMICÍDIO NA GREVE DOS CAMINHONEIROS
O caminhoneiro José Batistela foi morto no dia 30 de maio de 2018, próximo a um ponto de manifestação na BR-364, com uma pedrada na cabeça. O caminhoneiro carregava madeira e, quando decidiu seguir viagem, foi atingido na cabeça por uma pedra.
Segundo a Polícia Civil, a pedra foi arremessada de baixo para cima por Willians. Ele se entregou no dia 7 de junho e confessou o ataque, mas disse não ter intenção de matar o caminhoneiro.
LIBERDADE
Em fevereiro de 2019, Willians conseguiu uma autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para responder à acusação de homicídio em liberdade.
INVESTIGAÇÃO
Conforme as investigações, Willians também é caminhoneiro e estava insatisfeito com o fim da greve da categoria. Ele perseguiu a vítima e atirou a pedra com o veículo em movimento.
Com informações do G1