
No cemitério de Vilhena, entre árvores antigas e monumentos de mármore, uma pequena celebridade de quatro patas conquistou o coração de todos: Nina, a “gatinha da capela”. Sua história é digna de um filme encantador e nos mostra como o carinho pode mudar vidas – tanto a dos humanos quanto a dos bichinhos.
Nina chegou de forma inesperada. Atropelada e ferida, foi encontrada pelos funcionários da capela, que não pensaram duas vezes antes de cuidar dela. Desde então, a felina decidiu ficar, como se soubesse que aquele era o seu lugar. Hoje, Nina é mais do que uma residente: ela é praticamente a dona da casa (ou da capela, no caso).
Entre suas aventuras, Nina adora subir nas árvores do cemitério, onde, dizem os funcionários, ela parece vigiar o movimento e aproveitar a vista. Ela também adora se esconder entre os túmulos, e toda final de expediente, um funcionário da capela fica “encarregado” de procurar a Nina pelo cemitério, caso ela não esteja em segurança, dentro da capela.
Mas o que realmente chama atenção é o hábito peculiar de acompanhar os velórios. Enquanto os familiares se despedem de seus entes queridos, Nina se aconchega embaixo dos caixões, como se prestasse uma homenagem silenciosa e fizesse parte daquele momento de despedida.
Mas a vida de Nina na capela não é só agitação. Ela tem um cantinho especial para descansar: um espaço só dela, com água, ração e até uma rede. Isso mesmo, uma rede! É o lugar onde ela adora tirar uma soneca, aproveitando a tranquilidade que só um cemitério pode oferecer.
Os funcionários da capela cuidam dela com o maior carinho, alimentando-a e garantindo que não falte nada. Em troca, Nina oferece companhia, um charme inegável e, quem sabe, um pouco de consolo para aqueles que visitam o local em momentos difíceis.
A história da “gatinha da capela“ é prova de que até nos lugares mais inusitados podemos encontrar laços de afeto. E quem diria que um cemitério poderia se tornar o lar tão acolhedor para uma felina tão especial? Nina, sem dúvida, é a guardiã mais fofa que Vilhena já viu.