Marlene Madalena Ribeiro, moradora da rua Maceió no bairro 5º BEC, em Vilhena, reclama da coloração da água que tem chegado às torneiras de sua residência. O problema, segundo ela, já se arrasta há quatro meses. “A água tem cor de ferrugem”, comentou ela.
O caso dela é semelhante ao ocorrido em setembro de 2017, quando uma família do bairro Tancredo Neves passou mais de 30 dias recebendo água com a mesma coloração. Lembre aqui.
Para ela, a qualidade da água deixa muito a desejar pelo preço que paga, R$ 100,00 mensal.
O problema começa a causar sérios transtornos à família que se vê obrigada a aumentar suas despejas, pois, além de pagar mensalmente pela água do SAAE, terá que comprar água potável para o consumo.
O QUE DIZ O SAAE
O Vilhena Notícias procurou o SAAE, serviço responsável pelo abastecimento de água na cidade, e segundo a direção, a água que tem chegado na casa da dona Marlene não oferece risco à saúde humana.
Ainda em resposta, o SAAE explicou que ocorreu a queima de um componente do quadro de comando do poço que abastece o bairro, e com isso, criou-se o que os técnicos definem como “precipitação de ferro”, que deixa a água na cor amarelada e com aspecto de ferrugem. O problema, segundo a autarquia, será resolvido com a perfuração de outro poço artesiano para abastecer a região. O atual, deverá ser inutilizado.
O SAAE não deu uma previsão de quando um novo poço será perfurado na localidade.