Empresários e servidores públicos são presos suspeitos de corrupção que envolve prefeitura em RO

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Desencadeada ontem – quarta-feira (21) – pela Polícia Federal, a operação Pedágio, que investiga suspeitos de fraudarem licitações da administração pública de Ji-Paraná de Ji-Paraná, levou dez pessoas à prisão. O ex-prefeito da cidade, Jesualdo Pires, que concorreu ao cargo de senador nas eleições gerais deste ano, declarou estar surpreso com a operação e acompanha o desenrolar do caso.

Confira a relação das pessoas presas:

Além de Nilton Cézar, ex-presidente da Câmara de Vereadores do município.

Anibal Severino da Silva – Empresário – W. G. S. CONSTRUÇÕES LTDA

Jair Eugênio Marinho – Ex-secretário Municipal de Administração

Antônio José Furhmann – Empresário FUHRMANN & CIA LTDA

Jackson Junior de Souza – Presidente da CPL

Valentim Camilo – empresário CRV Construtora

Renato Camilo – empresário CRV Construtora

Valmir Xavier da Silva – ex-vereador

Nilton Leandro Motta dos Santos – Secretário Municipal de Administração

 

Operação

A operação Pedágio que investiga supostas fraudes em licitações da administração pública de Ji-Paraná. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Gabinete da Secretaria Municipal de Administração e no Setor de Licitações e Contratos da Prefeitura.

As investigações apontam que empresários eram pressionados a pagar propina para que pudessem ganhar licitações e receber os pagamentos dos contratos com a prefeitura. Esse esquema prejudica a competitividade das licitações, gerando danos ao tesouro público da Prefeitura de Ji-Paraná e da União.

Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram há mais de dois anos, nesse período os agentes coletaram evidências de crimes na alta cúpula da administração de Ji-Paraná.

Foram cumpridos 24 mandados judiciais, sendo 10 de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Subseção Judiciária de Ji-Paraná.

Os envolvidos no esquema responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato, lavagem de dinheiro, fraude a procedimentos licitatórios, falsidade ideológica, organização criminosa entre outros.

O nome da operação faz referência a exigência do pagamento a integrantes da organização criminosa, para que pudesse continuar com a execução do contrato.

 

Fonte: Com informações do G1 e Rondonavivo