Homem que matou outro para ganhar moto e oito mil pega 16 anos de cadeia em Vilhena

1689
Foto – Reprodução

O Tribunal do Júri de Vilhena condenou, a 16 anos de prisão, João Carlos Costa dos Santos, 24 anos, alcunha “Marafon”, e a 15 anos e seis meses de reclusão, Weslen de Oliveira Araújo, 25 anos, pelo crime de homicídio qualificado. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Rondônia, na noite de 13 de maio de 2017, no período noturno, na rua Ypê, no distrito de Novo Plano, região de Chupinguaia, o denunciado João Carlos, com auxílio de Weslen e Edilson Pereira Oliveira, matou a vítima Erli Teixeira de Abreu, então com 50 anos, mediante disparo de arma de fogo. A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.

A denúncia narra que o crime foi por motivo torpe visto que, agindo motivado por vingança em razão do inconformismo relacionado às circunstâncias que envolveram o acidente que vitimou a filha/irmã dos denunciados Edilson e Weslen, estes contrataram mediante promessa de recompensa (R$ 8.000,00 e uma motocicleta) João Carlos para dar cabo a vida de Erli, o que de fato se consumou.

Conforme apuração da Polícia Civil na época, Erli pilotando uma moto em estado de embriaguez atropelou Karina Santos de Oliveira, que estava gestante. A garota morreu dias depois. Para vingar a morte, João Carlos foi contratado pelo pai e irmão da garota, para pôr fim à vida de Erli, que foi assassinado com o um tiro no rosto.

No julgamento ocorrido esta quarta-feira (12), no Fórum Desembargador Leal Fagundes, os jurados reconheceram para o réu João Carlos as qualificadoras da promessa de recompensa e do recurso que dificultou a defesa da vítima e para o réu Weslen as qualificadoras do motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os réus João Carlos e Weslen foram presos por força de prisão preventiva e cumprirão pena no Centro de Ressocialização Cone Sul, área rural de Vilhena. Edilson ainda está foragido.

 

Réu reincidente

João Carlos Costa dos Santos já cumpriu pena de dois anos e oito meses de prisão por tráfico de drogas. Na última segunda-feira (10), ele também foi julgado e condenado, em Vilhena, a seis anos, sete meses e dez dias de prisão. De acordo com a denúncia oferecida pelo MP, na noite de 06 de janeiro deste ano, por volta das 19h, na rua 04, atrás da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, em Chupinguaia, ele, com ajuda do comparsa Claudiomar Gomes de Souza, tentou matar a vítima Diego Bill Bastos Ribeiro mediante disparo de arma de fogo. Souza também foi julgado e condenado.