Ministério Público de Rondônia apresenta projeto “Rondon.IA” a servidores da Seduc

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Promotor de Justiça Jarbas Sampaio Cordeiro e do Diretor de Tecnologia da Informação (DTI), Marcos Roberto de Lima Leandro, apresentaram o projeto de Inteligência Artificial institucional “Rondon.IA” a servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nesta terça-feira (18/3), na sede da Escola Superior do Ministério Público (Empro).

Responsável pela implementação do projeto, o Promotor de Justiça destacou que o MPRO busca eficiência não apenas em termos de celeridade e economia, mas principalmente na melhora ao atendimento da população. Destacou a importância da definição de estratégias, da preparação do ambiente e a importância do apoio da alta administração para o sucesso da implantação da tecnologia.

Explanou ainda que a inteligência artificial não substitui a análise humana, sobretudo auxilia na eficiência do trabalho, permitindo maior rapidez na análise de processos e na produção de peças jurídicas; bem como poderá ser útil na área da educação, como por exemplo, ao utilizar a tecnologia para realizar chamadas escolares com reconhecimento facial.

Aplicabilidade da IA

Entre as várias aplicações do projeto estão a transcrição automática de vídeos, a sumarização de documentos, a sugestão de minutas, o reconhecimento de padrões em textos e a segurança e proteção dos dados sensíveis, em acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), reforçando que o objetivo final é melhorar a prestação de serviços à sociedade, objetivando sempre o critério ético das atividades.

“O Ministério Público é guardião de dados sensíveis de toda população, da mesma forma que a Seduc. E a Seduc ainda tem a especificidade de que lidam, muitas vezes, com menores de idade, incapazes, vulneráveis. Por isso, ao avançar, é preciso definir algumas estratégias”, reforça o Promotor de Justiça.

Aperfeiçoamento em tecnologia

O diretor da DTI explicou que ao trabalhar com inovação e inteligência artificial é necessário o engajamento da administração superior. “A inteligência artificial é mais relacionada à área de negócios que de tecnologia, pois a ferramenta está disponível aos técnicos, mas é preciso ter o movimento desde a área técnica até a de contratação”, ressalva Marcos Roberto.

No dia 6 de janeiro, diante do cenário dinâmico de modernização em meios digitais, o MPRO inovou mais uma vez ao implementar o projeto “Rondon.IA” e, entre os dias 12 e 14 de março, a equipe participou da 9ª edição do Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação dos Ministérios Públicos (Enastic), na sede do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), em Fortaleza.