“Ele disse que eu seria demitida do meu serviço se não reatasse com ele”. Este trecho foi extraído de uma ocorrência policial depositada na tarde desta terça-feira (20) no Quartel da Polícia Militar, em Chupinguaia. A autora da queixa é uma mulher, de 25 anos, que reside no município e alega sofrer perseguição do ex.
A jovem procurou a polícia depois que seu ex-companheiro, de 46 anos, desrespeitou uma medida judicial protetiva que o obriga a manter-se afastado por no mínimo 200 metros e ainda de manter qualquer tipo de contato com ela. No último final de semana, o homem tentou entrar na casa dela para reatar a relação.
Ao prestar depoimento no quartel ela disse que, até ontem, trabalhava na mesma empresa que o ex, mas em setores diferentes, porém, após o fim da relação, que definiu como abusiva, passou a ter problemas no trabalho devido as constantes ligações que recebia do ex em horário de expediente. Em uma das ligações, dias atrás, o homem teria ameaçado, caso ela não voltasse com ele, a empresa a demitiria. A intimidação se confirmou na data de ontem, quando o setor de Recursos Humanos da empresa convocou a mulher para anunciar sua demissão.
No registro policial ela diz que a empresa, que fica na área rural de Chupinguaia, não apresentou qualquer justificativa para o desligamento. A mulher pode ter sido vítima de assédio moral no trabalho e demissão pode virar caso de Justiça. O caso foi trazido para a Polícia Civil de Vilhena.
A reportagem buscou junto ao Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) informações sobre a medida protetiva concedida em defesa da jovem, mas as informações correm em segredo de Justiça.
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