Para preservar o meio ambiente, professores e alunos do Senai desenvolvem rotatória ‘sustentável’ em Vilhena

Além de preservar o meio ambiente medida busca diminuir o índice de acidentes em alguns dos pontos mais críticos da cidade

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Com a intenção de preservar o meio ambiente e diminuir o índice de acidentes em alguns dos pontos mais críticos da cidade, alunos e professores do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) desenvolveram um projeto para a construção e instalação de um canteiro central ecológico no encontro das avenidas Brigadeiro e 34, no bairro Jardim Eldorado.

Um dos coordenadores do projeto é o professor instrutor e engenheiro eletricista do SENAI, Gutemberg Torquato, ele destaca que a proposta central era instalar a ilha sinalizadora com pneus pintados de amarelo e branco, com plantas no seu interior. Uma ideia inovadora e sustentável, já que o projeto prevê ainda a instalação de um poste no centro com luminárias do tipo LED e alimentação através de um sistema fotovoltáico autônomo.

Torquato ressalta que quatro professores e 3 alunos desenvolveram o projeto e, outros 60 estudantes, participaram da fase de pintura dos pneus e a montagem. Para que a ação saísse do papel eles contaram com ajuda da fábrica de colchões Gazin, que doou uma cama box para o projeto. A cama foi rifada e o dinheiro foi usado para a compra de tintas, telas, parafusos, adesivos sinalizadores, luminárias, entre outros itens. Demais recursos aplicados no projeto foram patrocinados pelo próprio SENAI.

A implantação da ilha sinalizadora contou ainda com a parceria da SEMMA, SEMTRAN, SEMPLAN e SEMOSP (secretarias de Meio Ambiente, Transporte, Planejamento e Obras, respectivamente), que em conjunto, fizeram a coordenação para instalar a rotatória ecológica com uso de maquinários da administração municipal.

“Em geral, a tendência das pessoas é sempre criticar, reclamar, questionar, a nossa proposta foi diferente, identificar o problema e se dispor para ajudar no que fosse possível de modo a resolver ou pelo menos minimizá-lo”, conclui Gutemberg Torquato.