Chegou ao fim o inquérito que apurava desde 2014 a tentativa de homicídio contra o pedreiro José Campagnolli, conhecido como “Zé Perna”, morador da cidade de Chupinguaia.
Ao divulgar na sexta-feira (5) a conclusão da investigação, o delegado de Polícia Civil Nubio Lopes de Oliveira disse que Regiane dos Santos Pinto, conhecida popularmente como “Piriguete”, esfaqueou o pedreiro que foi trazido para Vilhena com a faca cravada nas costas. O crime foi cometido por volta das 14h30 do dia 11 de maio de 2014 no “Bar da Vani”, localizado na avenida Tancredo Neves, em Chupinguaia. A vítima sobreviveu.
Depois de dar a facada a própria agressora ligou para a Polícia Militar e explicou o que a levou a atacar o homem. A mulher afirmou que cometeu o crime porque foi estuprada pela vítima, em setembro de 2013. A Polícia Civil em Vilhena confirmou que foi registrado na época um boletim de ocorrência da violência sexual.
11 de maio, dia do crime
Antes de ser esfaqueado José chegou no bar onde Regiane trabalhava como atendente e começou a dizer que a levaria para o mato para fazer sexo, fazendo referência ao estupro que ele teria cometido meses antes. Ela não aceitou a provocação e cravou a faca nas costas do homem.
Pelo crime Regiane foi julgada e respondia em liberdade, quando foi assassinada aos 28 anos, no dia 30 de outubro de 2015. O autor da execução foi o ex-companheiro Antônio Reis de Souza, 53 anos, conhecido como Maranhão.
Em outubro de 2016 ele foi submetido a julgamento e condenado a 20 anos e 07 meses pelo crime de feminicídio.