PRF de Vilhena registra queda no número de mortes por acidentes, mas índice de motoristas dirigindo sob efeito de drogas dispara 233%

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Foto: PRF/Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal divulgou nesta sexta-feira (2) dados que apontam redução no número de mortes por acidentes nas rodovias BR-364 e 174, no trecho que vai do distrito do Guaporé (RO) a Comodoro (MT). Área de jurisdição da 4ª Delegacia da PRF, em Vilhena, chefiada pelo policial rodoviário João Lobado. Os dados mostram que dez pessoas perderam a vida por acidente no primeiro semestre do ano passado, enquanto no mesmo período desse ano foram 9.  No geral, o número de acidentes foi de 174 nos primeiros seis meses de 2018, contra 148 este ano. Uma queda de 15%.

As multas por ultrapassagens em pontos proibidos subiram 67% no período.

Os dados positivos provêm do aumento na fiscalização das rodovias, segundo a PRF. “O objetivo principal da PRF não é multar. Mas orientar, fiscalizar e coibir as infrações. A autuação é consequência do aumento das fiscalizações. O extrato de tudo isso: vidas salvas. Redução de acidentes. Esse é o nosso maior objetivo”, declarou por meio de assessoria, Luiz Vivian, policial chefe do núcleo de policiamento e fiscalização da PRF, em Vilhena.

Imprudência de motoristas preocupa

Se por um lado, o aumento de fiscalização nas rodovias tem provocado a diminuição da violência no trânsito, por outro, tem mostrado que motoristas insistem em práticas que colocam em risco não somente a sua integridade, mas de outros usuários das estradas. Nos últimos seis meses, os casos de embriaguez na direção subiram 115%. Dados são relativos aos seis primeiros meses de 2018 e 2019.

Outra notícia alarmante é que subiu 233% o número de motoristas flagrados dirigindo sob efeito de drogas.  As substâncias psicoativas mais usadas, principalmente por caminhoneiros que cruzam as estradas brasileiras, são “rebites”, cocaína e até crack.

Ao divulgar os dados, a PRF declarou que a diminuição de acidentes é fruto ainda da parceria entre a polícia e a sociedade, que tem colaborado e se adequado durante os procedimentos de abordagem. “Quando reduzimos o número de acidentes, diminuímos também sofrimento de muitas famílias e o gasto de dinheiro da máquina pública”, aponta o órgão.