Quase 15 mil não votaram na última eleição suplementar em Vilhena; cidade tem 6.857 a mais de eleitores

Abstenção passou dos 25%.

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O município de Vilhena terá novamente uma Eleição Suplementar. A última aconteceu em 03 de junho de 2018, quando Eduardo “Japonês” venceu Rosani Donadon (PSD), com pouco mais de 21 mil votos, contra 15.933 de sua adversária.

À época, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 43.974 mil eleitores foram às urnas para escolher o novo prefeito. A cidade tinha 58.798 eleitores aptos a votarem, mas 14.824 faltaram, ou seja, uma abstenção de 25,21%.

Quatro anos depois, Rosani está em uma nova eleição suplementar. Dessa vez, ela concorre com o Delegado Flori Junior (Podemos).

Hoje, o Tribunal Superior Eleitoral aponta 65.655 eleitores aptos ao voto em Vilhena. A votação ocorrerá em 30 de outubro, juntamente com a votação do segundo turno das Eleições Gerais 2022. A sequência para os vilhenenses será a seguinte:
Governador, Presidente e Prefeito.

A renovação das eleições municipais em Vilhena ocorrerá em razão do afastamento dos dirigentes eleitos em 2020, conforme decisão proferida pelo TRE-RO em março.

Não é só Vilhena

Oito municípios brasileiros terão eleições suplementares no mesmo dia 30. Nessas cidades, os eleitores também vão eleger novos prefeitos e vice-prefeitos.

É o caso das seguintes cidades:

  • Cachoeirinha (RS)
  • Canoinhas (SC)
  • Cerro Grande (RS)
  • Entre Rios do Sul (RS)
  • Joaquim Nabuco (PE)
  • Pesqueira (PE)
  • Pinhalzinho (SP)
  • Vilhena (RO)

A nova votação foi convocada porque os prefeitos eleitos em 2020 tiveram o mandato ou o registro cassados pela Justiça Eleitoral. Os que forem escolhidos no dia 30 vão administrar cada município pelos próximos dois anos.