Tatiane Pinto da Silva, 36 anos, mãe do jovem Lucas Silva Gomes, 17 anos, procurou o site VILHENA NOTÍCIAS na tarde desta sexta-feira, 06 de julho, para contar que seu filho foi agredido por um segurança da Expovil sem motivos.
De acordo com o próprio jovem, na madrugada de terça para quarta-feira desta semana, ele estava próximo ao palco do show de Conrado & Aleksandro, quando teve início uma briga entre várias pessoas ao seu lado. Com a confusão generalizada, os seguranças da festa se aproximaram para conter a briga.
No entanto, Lucas que afirma estava apenas passando pelo local, e ao tentar se afastar da confusão foi pego pela camisa e socado na altura do olho direito por um segurança, o qual ele não sabe o nome, mas disse que é capaz de identificá-lo pessoalmente.
Após levar o soco o jovem caiu na arena e ficou deitado por alguns segundos e logo se levantou afastando-se da confusão. Com a briga contida, o jovem junto com um amigo foi procurar o segurança, questionando-o sobre o soco, já que não participava da briga.
“Me desculpe, mas se você quiser pode ir registrar uma ocorrência”, teria dito o segurança ao jovem, que chegou a procurar a polícia dentro do parque de exposições, no entanto, foi avisado de que deveria saber o nome do segurança e ai sim ir até a delegacia para registrar o boletim junto com sua mãe.
Sem saber ainda que estava com um osso quebrado na face, o jovem resolveu ir para casa e deixar o mal entendido de lado. Porém, na manhã seguinte o jovem amanhaceu com a face direita totalmente inchada, com muita febre e foi levado ao Hospital Regional pela mãe e pelo padrasto Edir Soares, 35 anos.
Após um raio-x verificou-se que Lucas tinha uma fratura próximo a órbita do olho direito e que haveria a necessidade de se realizar uma cirurgia. A operação não poderá ser feita em Vilhena e o jovem está sendo transferido para Cacoal neste sábado.
Tatiane disse que seu filho corre o risco de ficar cego, caso a operação não ocorra com sucesso. “Vou buscar identificar o segurança e vou responsabilizar quem tiver culpa. Porque se existe testemunhas de que meu filho não estava na briga, não tem o porquê uma pessoa treinada para separar brigas, agredi-lo de forma tão desproporcional”, se irritou a mãe de Lucas.
O VILHENA NOTÍCIAS procurou a diretoria da Expovil, que disse que a segurança da festa é feita por uma empresa terceirizada que atua há muito tempo no ramo, porém, que a briga que estava acontecendo naquele dia era perigosa, já que alguns “brigões” estavam ate com facas, por isso os seguranças tiveram que atuar de forma mais enérgica.
Contudo, o caso do jovem Lucas, a diretoria não tem conhecimento e somente a empresa terceirizada poderia dar mais informações. O VILHENA NOTÍCIAS tentou entrar em contato com a empresa não ainda não obteve sucesso até a publicação desta reportagem.