Pais e alunos procuraram o VILHENA NOTÍCIAS para expor uma situação quem vem acontecendo em uma escola estadual de Vilhena e está causando preocupação, tantos nos pais, quanto nos alunos.
Uma aluna que prefere não se identificar, procurou a redação do jornal para relatar o que vem acontecendo dentro das dependências do colégio.
“Acho injusto outros alunos levarem a “fama” por causa de alguns que estão manchando o nome da escola. De manhã a escola é “taxada” como motel, à tarde como UFC e à noite como boca fumo. Ninguém faz nada”.
OUÇA O ÁUDIO:
O pai de dois alunos que estudam na escola relata que ficou indignado quando soube pelos filhos que o comércio de drogas na escola é praticamente livre.
“Isso é inadmissível. Quando meus filhos me contaram que a comercialização e o uso de drogas dentro da escola acontece diariamente, eu fiquei indignado. Nossos filhos não estão seguros nem na escola mais, e isso deixa nós, que somos pais, revoltados. Imagina a situação, seu filho está escola, vai ao banheiro e a se depara com a venda explícita de drogas. Isso não pode acontecer de forma alguma.Meus filhos estão com medo de frequentar à escola”.
Na semana passada, uma briga generalizada aconteceu em frente à escola e agitou as redes sociais. (RELEMBRE AQUI)
Segundo um aluno da escola, a motivação da briga teria sido por causa de um aluno do 6º ano que “entregou” alguns colegas que estavam “matando” aula.
“Um aluno foi espancado por conta de uma denúncia. Minha filha me mostrou o vídeo, fiquei horrorizada. Agora me diz, se por matar aula espancaram um aluno, imagina se denunciarem a venda de drogas e o sexo dentro da escola, o que pode acontecer? Queremos uma resposta do que está sendo feito para mudar essa situação, pois os alunos estão com medo de denunciar.”
ASSISTA:
Pais e alunos aguardam uma posição da escola sobre quais medidas serão tomadas referente as graves denúncias expostas nesta matéria. Alguns pais já adiantam que pretendem deixar de mandar o filhos para à escola por questão de segurança.
A reportagem do jornal tentou por diversas vezes contato com a SEDUC, porém não obtivemos resposta. Entramos em contato então com a ouvidoria da Secretaria Estadual de Educação e Cultura e fomos informados que já havia sido feita uma denúncia sobre o assunto e que a ouvidoria somente repassava a denúncia para que as medidas cabíveis fossem tomadas, mas que a SEDUC já estava ciente da situação.
Entramos em contato também com a Coordenadoria Regional de Educação em Vilhena e fomos informados que já estão cientes da situação e os órgãos responsáveis já foram acionados.