O jornal La Nacion, da Costa Rica, tinha acabado de publicar um artigo sobre um objeto voador branco, que se assemelhava a um balão de ar quente, avistado sobre o país latino-americano.
Consultado pela emissora CNN, um funcionário de alto cargo do Pentágono detalhou que o balão avistado sobre a América Latina não parecia estar se dirigindo para os Estados Unidos.
O Pentágono anunciou na quinta-feira (2) que acompanhava os movimentos de um “balão espião” chinês sobre o estado americano de Montana, onde se encontra um dos três campos com mísseis nucleares em silos subterrâneos no solo americano.
Os outros dois campos estão localizados em estados limítrofes com Montana: Dakota do Norte, a leste, e Wyoming, ao sul.
Segundo o Pentágono nesta sexta-feira, o balão se deslocou para o leste nas últimas horas e agora está no centro do país, cerca de 18 mil metros acima da superfície.
Entretanto, enquanto o balão atravessa o país, a liderança do Pentágono aconselhou fortemente que o presidente Joe Biden não tome nenhuma ação contra o balão por razões de segurança, uma vez que os destroços poderiam cair sobre a população.
A presença do “balão espião” chinês no espaço aéreo americano desencadeou uma crise diplomática entre Washington e Pequim e levou ao cancelamento da viagem prevista do secretário de Estado, Antony Blinken, ao país asiático.
Por seu lado, Pequim admitiu nesta sexta-feira que o balão lhe pertence, mas assegurado que “é um dirigível civil utilizado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicos”.