GODINHO: Início como office boy e hoje diretor de cinco rádios

Perto de completar 50 anos e com mais de 21 anos de carreira no rádio, Carlos Godinho de Souza, é atualmente diretor administrativo de cinco rádios do grupo Plansol.

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Por
Eliete Marques

Perto de completar 50 anos e com mais de 21 anos de carreira no rádio, Carlos Godinho de Souza, é atualmente diretor administrativo de cinco rádios do grupo Plansol e o resultado positivo de seu trabalho pode ser visto todos os dias na programação e na eficiência das rádios que comanda.

Godinho conta que saiu de casa com 14 anos de idade, da cidade de Bataguassu – MS e veio para Vilhena sozinho. Ele disse que veio para cidade procurar melhores oportunidades, pois as condições de sua família eram difíceis.

Depois de um ano, sua mãe também veio para Vilhena, acompanhada de seus quatro irmãos. O pai já era falecido nesta época. Godinho expõe que trabalhou em lanchonete, panificadoras, e começou como vendedor e depois foi gerente de duas lojas de móveis e eletrodomésticos.

Em 1991, a última empresa em que trabalhou foi vendida para outro grupo, com matriz no Mato Grosso. Naquele ensejo, Godinho foi convidado a ser gerente de outra loja, mas no estado vizinho. “Como tinha família em Vilhena, preferi ficar desempregado a deixá-los aqui”, ressaltou.

No mesmo ano, ele começou a trabalhar na rádio Planalto. Godinho ressalta que trabalhou dez anos como office boy, realizando serviços de banco, cobrança e vendendo publicidades.

Nos últimos anos como office boy, Godinho lembra que já participava de reuniões da diretoria, visto que a direção já tinha depositado confiança e atribuído a ele mais responsabilidades. “Eu não sabia, mas eles me preparavam algo melhor”, destacou.

Em 2004 assumiu a direção da rádio Planalto e hoje, além de Vilhena, Godinho é responsável pela administração de mais quatro rádios, localizadas em Novo Horizonte, Presidente Médice, Ji-Paraná e Jarú.

As cinco rádios podem ser ouvidas ao vivo pela internet, a partir do endereço www.plansol.com.br.

Confira a entrevista que Godinho cedeu ao VILHENA NOTÍCIAS:

Vilhena Notícias: Avaliando seus 21 anos trabalhando na rádio Planalto, quais foram suas maiores conquistas?
Godinho: A confiança que a direção da rádio depositou em mim e a promoção de cargo, que melhorou as condições de vida da minha família.

Vilhena Notícias: O que você acredita ser mais cativante no rádio?
Godinho: A liberdade para trabalhar, o dinamismo do rádio, que permite que a programação aconteça em tempo real.

Vilhena Notícias: Porque continua no rádio?
Godinho: Eu me apaixonei por esta área. Não seria ninguém se não fosse o rádio.

Vilhena Notícias: Qual foi a época mais difícil profissionalmente?
Godinho: Foi o momento em que assumi a direção da rádio. Não me sentia preparado para esta função. O primeiro ano foi um sufoco, mas graças a Deus consegui vencer.

Vilhena Notícias: Qual carreira gostaria de seguir, se não tivesse a atual profissão de diretor da rádio Planalto?
Godinho: Trabalharia em outra rádio, mas sempre em rádio. Foi a área com a qual me identifiquei.

Vilhena Notícias: Nesses anos de trabalho, quais momentos importantes você destaca para o sucesso da rádio Planalto?
Godinho: Foram muitos momentos, muitas entrevistas, mas uma que me lembro agora foi a entrevista com Domingos Meirelles, do programa Linha Direta, que passava na Globo. Outro destaque foi o lançamento do site da rádio Planalto em 2001.

Vilhena Notícias: Com é sua relação com o senador Ivo Cassol, sócio proprietário das rádios Planalto?
Godinho: Muito boa. Ele cobra resultados e nós fazemos o melhor.

Vilhena Notícias: Na política, algum tempo atrás, o seu nome apareceu como possível candidato a prefeito ou vereador. Você tem mesmo pretensões de entrar na política?
Godinho: Nunca tive. Jamais esta idéia passou pela minha cabeça. Não tenho esta vontade de pleitear um cargo público.

Vilhena Notícias: Quais são as dicas para os jovens que estão começando no trabalho agora, para que consigam uma vida profissional com sucesso?
Godinho: Ter humildade e trabalhar com responsabilidade.