A jovem Eva Eduarda Ferreira Zacamae, de 18 anos, acabou sendo morta por uma policial após sacar um simulacro tipo pistola durante uma abordagem, segundo narra o próprio Boletim registrado.
O caso aconteceu quando uma guarnição foi até uma residência localizada no Bairro União, onde residem alguns suspeitos que estariam realizando homicídios referentes a guerra de facção em Vilhena e estariam duas motocicletas que ficam constantemente cobertas por lençóis (método geralmente utilizado para esconder a placa do veículo).
Próximo do local, antes de ocorrer a averiguação no endereço, foi visualizado pelos policiais uma motocicleta Honda Titan de cor preta, com uma mulher na garupa. Ao avistarem a viatura, a dupla na motocicleta empreendeu em fuga em alta velocidade pelo bairro. Quando a viatura conseguiu chegar próximo de ambos, e vendo que não conseguiriam continuar a fuga, o condutor perdeu o equilíbrio e caiu.
Enquanto desembarcava da viatura a comandante da operação conseguiu visualizar Eva Eduarda, em posse de uma arma de cor preta aparentando ser pistola. A moça chegou a tirar a arma da cintura. Em ato de defesa, a policial realizou um disparo com uma PT 840 calibre .40, que primeiro transfixou a porta da viatura e atingiu a agente na região infraclavicular direita.
Ao realizar a abordagem na moça foi identificado que a arma se trata de um simulacro tipo pistola. A suspeita alvejada, devido à gravidade do ferimento, foi socorrida por essa mesma equipe na viatura policial até o Hospital Regional, onde chegou com vida. Porém, já no pronto socorro, não resistiu ao ferimento e morreu.
Com o condutor da motocicleta foram localizadas duas porções de entorpecente, aparentemente maconha. O detido confessou que pertence a facção do crime denominada PCC e relatou que havia comprado a motocicleta roubada na cidade de Ji-Paraná.
Eva Eduarda possuía histórico policial pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e posse ou porte de drogas para uso pessoal.