O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena no último dia 20 de maio.
Conforme Boletim de Ocorrência (BO), Aparecida Aureliano da Silva, de 43 anos, levou seu cão de estimação, para tomar vacina, em uma loja que vende rações localizada na Avenida Melvin Jones. No local, foi atendida pelo dono do estabelecimento, João Alberto Colatto, de 38 anos, que aplicou uma injeção no animal, dizendo ser contra parvovirose.
Porém, já no dia seguinte o cãozinho de Aparecida apresentou diarréia, vômito e perda do apetite. Como não melhorou, ela o levou a loja novamente, ocasião em que o cãozinho foi atendido por uma senhora que receitou outro remédio, mas afirmou que “já não tinha mais jeito”.
Inconformada, Aparecida resolveu procurar ajuda numa clínica veterinária localizada no centro de Vilhena. Lá, foi diagnosticado pela médica veterinária que o cão havia sido medicado de forma errada, pois a vacina contra parvovirose aplicada por Colatto deve ser aplicada somente quando se tem a certeza que o animal não apresenta a doença, o que não era o caso.
A vacina nesse caso acelera o desenvolvimento da doença.
Mesmo recebendo os cuidados necessários na clínica, o cão não resistiu, falecendo 4 dias depois da primeira medicação.
De acordo com o BO, Colatto, que não possui formação na área de veterinária, afirmou que paga honorários a um veterinário e que isto lhe dava o direito de vacinar qualquer animal.
A dona do cãozinho disse que pretende procurar um advogado para entrar com medida judicial contra Colatto.