Julio Olivar é recebido com festa pelo PMDB de Vilhena

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O secretário de Educação e superintendente de Turismo de Rondônia, Júlio Olivar, foi recebido com um coquetel de boas vindas pela Comissão Executiva do PMDB de Vilhena que anunciou oficialmente a filiação de Olivar no partido. A recepção ocorreu na noite deste sábado, 23, no Restaurante Tokio.

Além de peemedebistas tradicionais da cidade, a exemplo do corretor de imóveis Edenir Colatto e o advogado Marcelo Longas, também participaram da recepção dirigentes do PCdoB, PT, PV, PTN, PSC, PSL e PSDB. Entre eles, estiveram o empresário Jaime Bagattoli e a ex-vereadora Sandra Melo, ambos do PR.

O primeiro vice-presidente do Diretório Municipal do PMDB, Elizeu Lima, conduziu a reunião. Em seu discurso, Lima disse que a filiação de Olivar no partido do governador Confúcio Moura “oxigena” a sigla. “O secretário é pessoa de articulação política e vai contribuir muito para a governabilidade do Estado. Aceitamos de braços abertos sua vinda para o PMDB. Esta é a nossa casa e agora é a sua casa também”.

Olivar agradeceu à acolhida dispensada pelos novos companheiros partidários e ressaltou que o PMDB é um dos poucos partidos que estão presentes nos 52 municípios de Rondônia. “Para mim, é um honra entrar para a agremiação que abriga em seus quadros além do governador do Estado, várias lideranças, a exemplo do senador Valdir Raupp, presidente nacional do PMDB e um dos políticos mais influentes do Brasil”, disse.

Para o secretário, não há conflito ético pela sua ida para o PMDB, depois de ter militado em legendas de esquerda como o PT e o PCdoB. “O PMDB foi o partido que abrigou os camaradas comunistas nos tempos da clandestinidade imposta pela ditadura militar. O primeiro mandato do deputado federal de Aldo Rebelo (PCdoB), por exemplo, foi pelo PMDB”, lembrou.

Júlio Olivar disse ter sido dele a decisão de se filiar ao PMDB, com o objetivo de apaziguar os ânimos dos críticos. “Havia muita reclamação alegando que o PCdoB tinha mais espaço que o PMDB em cargos do primeiro escalão do Governo do Estado. Agora o quadro se inverteu, contribuindo para diminuir a pressão dos correligionários sobre o doutor Confúcio Moura e favorecer o trânsito do governo na Assembléia Legislativa”.