Atendimentos na Policlínica de Vilhena melhora fluxo e reduz demanda na UPA

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Nova distribuição dos atendimentos resultou em uma redução média de 32% na sobrecarga da UPA

A Policlínica João Luiz tem se consolidado como uma solução eficaz para o atendimento de casos de síndromes gripais e arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, em Vilhena. A medida, implementada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, tem contribuído para desafogar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), permitindo que esta concentre seus recursos em situações mais graves de urgência e emergência.

De acordo com os dados divulgados na última semana, entre os dias 20 e 23 de março, a Policlínica contabilizou 725 atendimentos, distribuídos da seguinte forma: 225 no dia 20, 236 no dia 21, 111 no dia 22 e 153 no dia 23. Com isso, a UPA registrou uma queda expressiva na demanda, com os seguintes números diários de atendimentos: 493 no dia 20, 477 no dia 21, 423 no dia 22 e 502 no dia 23.

A nova distribuição dos atendimentos resultou em uma redução média de 32% na sobrecarga da UPA, correspondendo exatamente ao número de pacientes que não precisaram ser direcionados à unidade. Isso demonstra que o modelo de atendimento da Policlínica se destaca pela rapidez, oferecendo triagem, consulta e exames no mesmo local, garantindo eficiência no diagnóstico e tratamento. Essa agilidade contrasta com a UPA, onde o atendimento é priorizado para casos mais graves, aumentando o tempo de espera para situações de menor complexidade, conforme os critérios do protocolo de Manchester.

Diante dos resultados positivos, a Secretaria de Saúde e a Santa Casa confirmaram a manutenção da iniciativa por tempo indeterminado. A expectativa é que a medida continue beneficiando a população de Vilhena, garantindo um atendimento mais organizado e eficiente nos serviços de saúde do município.