Em nova blitz, bombeiros fecham mais uma escola improvisada em contêineres em Vilhena

A interdição ocorre há menos de 24 horas da ação de interdição em escola do Perobal

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Uma nova ação de fiscalização realizada esta terça-feira (19) levou o Corpo de Bombeiros de Vilhena a interditar, por tempo indeterminado, dois ‘contêineres’ na escola Maria Paulina Donadon, no distrito de Nova Conquista, área rural de Vilhena. As estruturas instaladas pela SEDUC – Secretaria de Estado de Educação – vinham sendo usadas pelo governo do Estado como salas de aula para alunos do ensino médio.

A interdição em Nova Conquista ocorre há menos de 24 horas da ação que levou os bombeiros a interditarem diversos ‘contêineres’, também usados como salas de aula, na região do Perobal.

De acordo com tenente Luiz Antônio Bueno Thomaz, do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar, as duas interdições são pelo mesmo motivo: “falta de documentação que comprova a qualidade das instalações elétrica e estrutural, além do certificado que atesta a qualidade do material usado na fabricação”. Em entrevista à reportagem do Vilhena Notícias logo após a primeira blitz o tenente disse que “o Corpo de Bombeiros quer saber qual material foi usado na fabricação, se é tóxico e ainda se ele retarda a ação do fogo”, frisa Bueno.

Bueno afirmou ainda que o caso de Nova Conquista é ainda mais grave. Foram encontradas fiações elétricas expostas, além da ausência de acessibilidade voltada às pessoas com deficiência.

A ação de fiscalização é promovida em todo o estado.

O QUE DIZ A SEDUC

A coordenadora regional da SEDUC em Vilhena, Marizete Rover, conversou com a reportagem esta manhã e disse que enviou para Porto Velho a notificação de interdição emitida pelo Corpo de Bombeiro.

“Estou em contato com os engenheiros da SEDUC para que eles providenciem com urgência toda a documentação exigida pelos bombeiros”, garante a coordenadora.

Site apurou ainda que ela se reuniria hoje com o secretário municipal de Educação, Clésio Costa. Do encontro poderia sair uma ajuda do município: a cedência temporária de salas de aula das escolas Progresso e Maria Paulina Donadon. A medida teria como objetivo evitar que os alunos sejam prejudicados com a falta de aula devido às interdições dos ‘contêineres’.