Trinta dias depois, chega ao fim o mistério do desaparecimento do funileiro que viria visitar mãe em Vilhena

Família soube do paradeiro dele pela esposa de um apenado

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Encarcerado na penitenciária de segurança máxima Pascoal Ramos em Cuiabá. Foi assim que a família do funileiro Thiago Carlos Miranda de Souza, 30 anos, o encontrou. Os familiares estavam sem saber o paradeiro dele desde o dia 20 de junho, quando ele saiu de casa, na capital mato-grossense, para ir registrar um boletim de ocorrência por perda de documentos.

Desde os 7 anos de idade Thiago morava com a mãe adotiva, Leni Pereira Ramos, no bairro Jardim Eldorado em Cuiabá e estava se preparando para voltar a Vilhena, onde reside a mãe biológica.

Em entrevista ao Vilhena Notícias nesta terça-feira (23), Leni disse que a família ficou sabendo onde ele está através da esposa de um detento da penitenciária. “A esposa de um preso ligou para a mãe [biológica] do Thiago e avisou que ele está lá, mas a polícia não tinha dito nada pra nós”, revelou a mãe adotiva. Thiago teria sido capturado pela PM do Mato Grosso quando se dirigia para a delegacia.

Após receber a notícia os familiares procuraram saber o motivo da prisão e descobriram que contra Thiago existia um mandado de prisão expedido pela Justiça de Rondônia. A reportagem noticiou, em 15 de julho, que ele chegou a ficar preso em Vilhena suspeito de roubo. O assalto foi em março de 2017. Thiago e um comparsa renderam um comerciante em Novo Plano, distrito de Chupinguaia, e roubaram dele R$ 34.100,00. Ele e o cúmplice foram presos poucas horas depois pela PM. Uma arma de fogo, em poder da dupla, foi apreendida e o dinheiro do assalto foi recuperado.

Leni Pereira informou a reportagem que a família tenta transferir o processo dele para o Mato Grosso, para que pague lá sua dívida com a Justiça.

“Não é a notícia que esperávamos receber, mas poderia ser pior. Ele é dependente químico e algo de pior poderia ter acontecido, agora é pagar o que deve pra Justiça e recomeçar a vida”, finalizou Leni.