Acusado de homicídio ocorrido há 17 anos em Vilhena é absolvido por falta de provas

Com a absolvição do principal suspeito, o crime fica sem solução

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Sérgio Divino de Souza, 35 anos, vulgo “Alex”, acusado de ser autor de um homicídio qualificado contra Noé Canjirana Ramos, foi absolvido pelos jurados do Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Leal Fagundes, presidido pela juíza Liliane Pegoraro Bilharva. Por unanimidade, foi acolhida a tese do promotor Elício de Almeida e Silva, que sustentou a absolvição por insuficiência de provas, tese essa defendida pelo defensor público Matheus Lichy e atendida pelos jurados. O julgamento que durou menos de duas horas, ocorreu nesta manhã de terça-feira (28), em Vilhena.

Com a decisão, Sérgio Divino se livra do processo, porém, continuará preso. Ele possui condenações pelos crimes de tráfico de drogas e roubo, que somadas totalizam 29 anos e dois meses de prisão. Atualmente Divino cumpre pena no presídio Urso Panda, em Porto Velho. Ele foi trazido sob escolta policial para Vilhena, para acompanhar o julgamento, mas será novamente levado para o presídio da capital.

O crime

O crime ocorreu por volta das 5h30 do dia 20 de outubro de 2002, há quase 17 anos, em uma lanchonete da avenida Paraná, quando a vítima foi atingida por várias perfurações a faca e morreu. Com a absolvição do principal suspeito, o crime fica sem solução.