Grávida pediu ajuda pelo Whatsapp antes de morrer em hospital

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Luciene Gomes — Foto: arquivo pessoal

A morte de Luciene Gomes começou a ser investigada pelo Conselho Regional de Medicina do estado de Rondônia (Cremero). Ela estava grávida e faleceu na quinta-feira (1º) passada, dentro do Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho. O recém-nascido foi internado em UTI neonatal.

Segundo amigos de Luciene, ela enviou áudios por WhatsApp pedindo socorro antes de morrer. Com isso, testemunhas acreditam que a morte foi provocada por suposta negligência da unidade de saúde.

Ao G1 o conselho disse que, assim que notificada, a equipe médica do Hospital de Base terá o prazo de 15 dias para responder os questionamentos. O Cremero também escutará os familiares de Luciene durante a apuração.

No caso da constatação de negligência, os responsáveis poderão ser penalizados com advertência e até perca do registro médico.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) também apura o caso. De acordo com a pasta foi aberta sindicância junto à direção do Hospital de Base.

Veja o posicionamento da Sesau sobre o caso:

“A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informa que junto com a direção do Hospital de Base abriu uma sindicância que está apurando o caso ocorrido na maternidade da unidade hospitalar e esclarece que também já acionou o comitê de mortalidade materna que tem como objetivo identificar os óbitos maternos, neonatais e infantis ocorridos no Estado. Toda assistência está sendo prestada ao recém-nascido.”

 

Fonte: Com informações do G1